- SIGNIFICADO DA MORTE E DA RESSURREIÇÃO
No dia-a-dia e, de forma rápida há antagonismo entre as realidades da morte e da ressurreição, ou vida. Enquanto a ressurreição significa a existência da vida, a criação, a continuidade com desenvolvimento e progressão e, novas criações num Universo de diversidade, a outra é a inexistência e, o vazio do ser humano. Mas só ficar pelo significado, nunca conduzirá à vida. A questão principal está em saber onde está a fonte da vida? Isto é, o ser humano deverá fazer algo, ou simplesmente deverá percepcionar o seu ambiente e, principalmente os seus actores e autores e, decidir por aquilo, ou aqueles que acha que é melhor para ter mais vida? Em suma, a vida em si, nunca é somente um estado único e fechado. Ou seja, a vida para continuar, deverá sempre procurar novas fontes de vida, mais profundas e, principalmente dependerá cada vez mais da maior progressão do relacionamento com Deus. Portanto, a vida depende da escolha por quem o ser humano decide e, ao mesmo tempo da continuidade de novas criações que esse autor/criador possibilita em liberdade no ser humano. O cristianismo é explícito neste âmbito, quando vê a vida sobre a verdade de contínuas criações ou, ressurreições, associadas sempre à ligação para com Deus Triúno, no contexto de um Universo, com o próximo e a natureza.
- RESSURREIÇÃO E MORTE, VERSUS, SANTUÁRIO E SEGUNDA VINDA DE JESUS CRISTO
O Santuário representa o local onde Deus se encontra presente, associado com a capacidade facultada ao crente, de se comunicar constantemente através de Cristo com a Divindade. Esta aceitação deste tipo de espaço, tempo e, principalmente de relação com o Deus Triúno, conjuga-se sempre com as dádivas de vida, assim como com a segunda vinda de Cristo. Este evento glorioso significa, a continuidade de encontros, que se vão intensificando, mas que não regressam mais atrás, ou seja nesta acção de Deus, há uma escolha definitiva que o ser humano fez em primeiro e, em último lugar no Universo, em que as liberdades entram finalmente no nível em que se decidem sobre as criações eternas de Deus. No fundo a escolha da morte e da ressurreição, faz-se na presença de todo o Universo, incluindo em presença do próprio Deus no seu Santuário, com a coexistência humano e divina em Cristo, que progridem em acções criativas e definitivas de contínua e eterna aproximação da Divindade, que têm na segunda vinda o início pleno da globalização e universalização da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo.