O NATAL
A história do Natal tem várias perspectivas. A primeira, que sobressai e, que custa a aceitar é que Deus continua a ser Criador, mesmo nas situações mais difíceis, em que tem de ser a criatura, para de forma inocente ser nada no pecado e, tornar-se eterno. Explicar isto, só vivendo com Ele. A segunda são as respostas humanas, que se dá a todo este Deus cheio de acontecimentos imprevisíveis, surpreendentes e ilimitados, em que a liberdade está entrosada com a aceitação da fé e, a felicidade das vitórias das concretizações da verdade. Há respostas, visíveis nos exemplos do casal de homem e mulher (José e Maria), nos princípes magos vindos do que se considera hoje a grande nação Árabe, da Ásia e da África (quem sabe, se infelizmente não seriam até feiticeiros nas horas vagas), nos rudes pastores (a quem era vedado irem ao templo por serem considerados semelhantes a imundos) e, no conjunto do povo de Deus (considerado pela Divindade Triúna como tal, até à altura da morte de Cristo, momento em que se rasgou o véu do Santuário em Jerusalém) com o nome de Israel. A terceira é a presença da natureza e dos animais. A quarta é a atenção do Universo criado por Deus (não se está só). O acontecimento individual, global e universal de nome Cristo, vem mostrar que perante as piores consequências, Deus dá uma oportunidade ao homem, para deixar para trás a fronteira que o separa das constantes criações, mesmo num estábulo e, para dar tudo o que se tem (atenção a esta troca), para se obter cada vez mais de Deus e, obter continuidade nestas relações (e aqui é que está o problema). Portanto, dá-se como Deus deu, para se conhecer e, receber mais bençãos da Divindade, estando no topo de tudo a presença cada vez mais visível de Cristo, principalmente a partir da segunda vinda. Isto significa, que com Deus não se dá, para se sair vazio (como é da praxe de algumas vozes), mas sim para se poder ir investindo cada vez mais na vida de cada um, dos outros, da natureza ambiental e, do Universo. Desta forma, é que também se pode compreender o Natal do dar e receber. Para o ano que vem, decerto que haverá outras perspectivas, concluídas se calhar a partir de uma pregação de um pastor, ou de um padre, ou de um chefe de trabalho, ou de uma festa de troca de presentes, ou das delícias de comer e beber, ou da família, ou de um estábulo com animais e seres humanos iluminados pelo Espírito, numa noite invernosa, com frio de rachar pedra, mas amaciados pelo cântico e mensagens provindas de Deus. Assim, o Natal também é o amanhã que progride para melhores dias com a Divindade Triúna nesta terra, em que se procura a paz, que será plena na NovaTerra prometida por esse bebé, que não era nem mais nem menos que o próprio Deus nas suas criações.