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SANTUÁRIO: SALVAÇÃO NO ESPAÇO - 15 A 21/12/2012

20-12-2012 01:37

O SANTUÁRIO E OS ESPAÇOS DE DEUS FACULTADOS EM LIBERDADE AO HOMEM

 

  1. COMO ACEITAR (A FÉ) OS PRÓXIMOS ACTOS DE DEUS

Todos os actos de Deus são importantes e, não somente uns acima de outros. O ser humano distorce pela importância exagerada, ou a uns, ou a outros eventos, esquecendo o destaque instrumental harmonioso e progressivo, que devem ser ou ter, no relacionamento de vida contínua, feliz e, cada vez mais intensa para com a aproximação da Divindade, proveniente e, em direcção a Deus Triúno e ao Universo. Como aceitar os acontecimentos que se seguem, tais como: as actividades no Santuário, o Juízo, a segunda vinda e, a ressurreição dos mortos? Ou seja, como viver profeticamente todos estes acontecimentos? Ou vai-se reduzir a palavra a dois ou três testemunhos de livros proféticos, dependurados na estante, a apanhar pó para embelezar a casa onde se vive? Ou será suficiente repetir até à exaustão as palavras de Deus, ou da profecia, como se de uma récita se tratasse para recomendar os seres humanos à Divindade? Ou não será melhor, saber e esconder para si o que se conhece, tal como fez o homem de um talento, contado por Cristo na parábola dos talentos?

 

  1. O SANTUÁRIO: A SALVAÇÃO NOS ACTOS ESPACIAIS DE DEUS

As questões principais do Santuário são: como me vou aproximar de Deus e, que resultados se esperam dessa aproximação, no dia a dia e, no futuro? O foco não são as cerimónias, ou as mobílias, ou os espaços, ou os períodos de tempo, que ecoam desde o tempo dos antigos patriarcas, profetas e povo de Israel. O principal é conhecer e viver a liberdade, a partir da carga simbólica de todos estes instrumentos, que apontam a realidade, de quem é que se quer que se aproxime do ser humano e, quem é o sacerdote que vai permitir essa aproximação. O Santuário não é somente a construção de um espaço terreno, utilizado aquando da existência do povo de Israel como os escolhidos na altura, mas significava simbolicamente o trono de Deus, ou seja a presença do próprio Deus e, os seus relacionamentos, representados de forma sintética na sua lei eterna dos dez mandamentos, que Cristo veio exemplificar e, engrandecer pela sua vida, morte e ressurreição. A outra parte diz respeito ao sacerdote, que se punha no lugar do pecador e, ao mesmo tempo no lugar do próprio Deus. No essencial o Santuário, não seria somente o Deus distante, nem somente a substituição, intercessão e juízo, mas abrangeria também a capacidade do ser humano escolher no seu testemunho exterior e, no seu interior, a presença do Deus eterno, através do Espírito, que habita na mais ínfima criatura, assim como na essência do Divino Triúno. No fundo, há no conceito do Santuário, a ideia espiritual de espaço e tempo de adoração, que Deus procura desde o além, atravessando todo o universo de todas as dimensões e criações e, procurando a eternidade feliz com o homem, se este o deseja nesta incomensurável liberdade, que lhe é dada a conhecer. A perversidade está, quando se vê só a limitação do homem que o conforma e embala em aparentes doces sofrimentos humanos de aparentes evoluções, ou se contempla pelo misticismo fanático e idólatra, o absoluto cristalizado com imortalidades inventadas.

 

O livro de Hebreus aborda a questão do Santuário, evidenciando a superioridade do sacerdócio de Cristo, que ultrapassou todos os elementos perfigurativos, que o apontavam simbolicamente no tempo. O facto mais importante é o seu ministério, em que substitui o homem em todos os seus relacionamentos com Deus, para que com este, haja a aproximação ao Divino. Esta epístola evidencia, que no Santuário se desenvolverá o único tipo de relacionamento permitido em Liberdade entre o ser humano e Deus, que é a Fé, que se baseia em aceitar a presença de Deus e as suas palavras e actos, no passado, presente e futuro, no contexto de espaço. Assim, o espaço em Deus, vem do além para outro além no universo, em múltiplas dimensões, que ultrapassam limitações e, o vazio e, cria em Cristo ao mesmo tempo, a progressão dos pequeníssimos nadas, que se criam constantemente na Divindade em infinitos e vivos universos eternos.