ESPREITAR PELA FECHADURA PARA A 2.ª VINDA DE CRISTO, OU NÃO SER SÓ UM CONTADOR DE HISTÓRIAS DE ESPANTAR, OU ABRIR A PORTA AO ADVENTO DO CRIADOR DA PROFECIA?
- PRINCÍPIO DA FÉ NO SEGUNDO ADVENTO: PREPARAR-SE PARA O FUTURO, OU VIVÊ-LO NO PRESENTE, OU VIVER PROFETICAMENTE?
Os conceitos espirituais da segunda vinda de Cristo, devido à mornidão do cristianismo, estagnaram na barreira das pregações só sobre o acontecimento (desenvolvendo as emoções do fatalismo e fundamentalismo religioso), congelaram no conflito em si (gerando o maniqueísmo, tão do agrado de algumas hierarquias e grupos religiosos) e, tornaram-se quase clichés no mundo ocidental. Não são erradas as mensagens, mas o cristianismo, como constante novidade proveniente do seu salvador e, ainda para mais, perante as abruptas mudanças que estão acontecendo, significa erradamente, o excesso de mensagens sobre este assunto da segunda vinda, dadas ao mundo global, que não foram adequadamente captadas, dinamizadas, e desenvolvidas, resultando na institucionalização do seu corpo, que é a Igreja. Note-se, que a progressão dos acontecimentos do mundo, nunca se iniciam no sentido dos problemas para as acções e mensagens de Deus, mas sempre ao contrário e, nunca existem depois de iniciados num só sentido, mas nos dois sentidos e, a segunda vinda não é excepção. A acção é construída por Deus, nas suas infinitas componentes, mas existem contra-acções, que são elaboradas e escolhidas neste mundo.
Acreditar na 2.ª vinda de Cristo, é criar continuamente novos relacionamentos com a Divindade, com o próximo e, o Universo, ligando-se impreterivelmente a partir das acções conhecidas de Cristo na sua humanidade perfeita, expiaticamente imperfeita e, eternizada pela ressurreição, na coexpansão das grandes acções de Deus Triúno para o global e o universal. Assim, a criação, a vida, a morte, a ressurreição, a intercessão, o juízo e, a eternidade de Cristo, são vistos à luz da segunda vinda, como eternidades e infinitudes ao dispôr da humanidade e, ao mesmo tempo como o início da capacidade plena e definitiva da liberdade criacionista na Nova Terra com Cristo.
Quanto ao tempo, este é assim definido, não somente como acontecimentos e conflitos, mas principalmente como progressão de relacionamentos nas múltiplas criações de Deus, integrando-se e participando, até nas decisões da própria divindade. É a liberdade infinita ofertada ao homem em conjunto com Cristo, nas suas infinitas decisões existentes desde a eternidade no Deus Triúno. Em termos práticos, o crente deixa de ser um simples bisbilhoteiro, que espreita sorrateiramente pelo buraco da fechadura para a vinda de Cristo, ou então escolhe não ser um mero contador de acontecimentos fantásticos de suspense e terror para uns e, de prazer para outros. Perante a insistência do seu salvador, o crente abre a porta da sua vida para a plenitude da segunda vinda de Jesus, acelerando o acontecimento que faz falta no trio das características dos relacionamentos com o Messias, que é a presença visível da vida eterna em Cristo, que se reflecte no ser humano. Assim, a segunda vinda de Cristo não é somente o momento no futuro, mas também é a progressão dos vários momentos, ou acções, em que Deus em Cristo dá ao ser humano, a capacidade de decidir em liberdade sobre conhecimentos cada vez mais gloriosos, em relação à verdade e ao seu amor, que se concretizarão a partir da presença da vida de Cristo, que proporciona definitivamente ao ser humano a eternidade completa e, a infinitude das suas contínuas criações. Para que a segunda vinda de Cristo seja desde já uma constante em progressão na vida efémera do crente, que se assemelhará à vida e corpo glorioso de Cristo, há que destacar a importância das fontes bíblicas de consulta e inspiração (prevenindo a conformidade), a união dos relacionamentos com o criador, o próximo e as criações (e não somente com os acontecimentos), a integralidade das incessantes acções criativas de Deus (no passado, presente, futuro em que se providencia no todo as dádivas do divino na criação e nas três vindas de Cristo e, não somente o isolamento de um acontecimento) e, as transformações provenientes das dúvidas e, certezas para com o tempo profético (que aproximam a eternidade da Divindade ao ser humano, abreviando no homem e na Terra, a sua vinda).
- A BÍBLIA COM A PALAVRA PROFÉTICA EM CRISTO, OU SOMENTE A PROFECIA?
Com a palavra bíblica não basta estudar, ou simplesmente reflectir para se ter um conhecimento estático de Deus. Seria como conhecer um vizinho e, não passar dos cumprimentos e exéquias, mesmo que este fosse visto um milhar de vezes. O relacionamento entre seres espirituais, está na novidade, ou nos novos conhecimentos, ou nas novas criações em comum, que possibilitam as semelhanças entre Deus Triúno e, o ser humano (não esquecer que a Divindade é constante criação). A Bíblia é a fonte mais importante de relacionamentos incessantemente novos e eternos. Infelizmente o pecado, estruturou as relações das palavras, enjaulando-as em estruturas de poderes, de objectivos, do presente, do passado, dos prazeres e, dos interesses de alguns actores. Por vezes, quando se lê a Bíblia e, se dá alguma atenção à segunda vinda de Cristo, corta-se o poder do Espírito Santo, tornando a profecia imberbe e, sem esqueleto e, o crente transforma-se num maçarico em frente a uma batalha de “Guerra das Estrelas”. Porquê que isto acontece?
A palavra de Deus, não são somente perguntas e respostas sobre Cristo, mas são a base simbólica e representativa, para a constituição de relacionamentos entre as acções de Deus reveladas em Jesus no passado e no futuro, que são interiorizadas e exteriorizadas em decisões no presente cheio de mudanças, que o encaminham para as liberdades das decisões para com a segunda vinda do Filho de Deus. Em termos sucintos e, valendo-se de alguns conceitos de geometria, é na palavra que o cristão tem no papel da liberdade, a capacidade de traçar o seu caminho em Jesus, considerando os pontos das acções criativas de Cristo no passado e no futuro, que são apontados principalmente pelos sinais profetizados. Assim, a profecia da segunda vinda de Cristo na palavra, é aceite pela fé e, a palavra de Deus, que é também a plenitude da acção criativa (ao contrário da dicotomia humana entre palavra e acção), torna-se na vida do salvador no próprio indivíduo e, para o próximo no ambiente e, universo em que se encontra. Desta forma, deixa de haver somente uma “preparação” num futuro distante, mas uma constante novidade, que essa maravilhosa esperança cria na vida interior e, exterior do crente. Isto é, a tal “preparação” para o dia de encontro visível com Cristo, não se faz somente com um só dia, mas será constituído por sucessivas escadas de encontros, para a visibilidade definitiva e, progressivamente eterna da presença de Jesus. Então, a própria profecia, concretiza-se nas palavras de Jesus, na sua vinda e, não é somente a previsão de factos. Isto é, a palavra profética é a aceitação de Cristo, nas suas acções, presença e, criação constante no passado, presente e futuro, que se difundem na vida dos crentes, em direcção ao clímax da sua vinda, que possibilitará a semelhança da sua vida eterna em todos os crentes. A palavra é a acção, ou a concretização e, não somente a descrição de acontecimentos, que se espartilham na generalidade das igrejas, para encantar e convencer só um determinado público, para que venha semanalmente à igreja sacudir o pó dos bancos e, das consciências, com base somente em interpretações (mesmo que correctos) de factos. Descrevendo só acontecimentos eticamente correctos, tarde ou cedo a palavra torna-se numa dicotomia, em vez dos mandamentos da vida eterna em Cristo, que em constante progressão criam incessantemente a nova criatura segundo Deus, em cada indivíduo.
O cristão através da palavra profética distingue no seu interior e exterior, a concretização das palavras de Deus e, aceita pela fé que essas palavras sejam o instrumento principal de relacionamento com tudo e, todos, gerando-se a novidade de vida e, a transformação à imagem e semelhança de Jesus Cristo. Através das palavras de Deus, tal como uma fonte inesgotável, são levantadas incessantemente questões, feitas comparações, discernidos posicionamentos e, encetadas mudanças de vida, aceitando-se em liberdade a Cristo, na eternidade do seu ser, que se liga definitivamente ao passado, presente e futuro humano agora e, no mais além das suas contínuas e infinitas criações.
- RELAÇÃO COM O ACONTECIMENTO DA SEGUNDA VINDA, OU COM O PRÓPRIO CRIADOR?
Questione-se a qualquer crente, onde é que quer estar um dia no futuro e, da sua resposta ter-se-á a perspectiva espiritual, ou factual, se a fé é em Deus, ou se não passam de crenças nas criações da Divindade. Haverá qualquer diferença? Claro que sim e, principalmente porque em primeiro, qualquer evento no futuro, ou a criação constante de Deus, só é compreendida e, vivida nas suas liberdades, justificações, causas e, consequências, quando somente o ser humano, está constantemente unido ao seu criador, pelas escolhas contínuas das suas incessantes criações. Em segundo, o ser humano tem grande tendência de cristalizar em si, as suas circunstâncias do passado no presente, posicionando, conflituando e destruindo a si mesmo, contra Deus, os outros e, o universo no futuro. Mas, e então o futuro, ou a eternidade em Cristo? Só se consegue alcançar a segunda vinda de Jesus Cristo, morrendo para o passado, que separa o homem do despontar das novas e, verdadeiras criações constantes de Deus. A verdade e o amor de Cristo, são as características primordiais da Divindade, que permitem a nova vida a partir de passados, ou recursos que despontam o ser humano para novas criações, em que a relação com o Filho de Deus e, o universo se faz não somente no passado e, no presente, mas na ressurreição da nova vida com Jesus, que abrangem a definitiva e gloriosa eternidade do único Deus, que assemelha o ser humano à divindade e humanidade do salvador. Em suma, a segunda vinda não é somente um acontecimento que cai de pára-quedas, é a acção do salvador em prol da sua criatura em todos os momentos da vida humana. Ou seja, o segundo advento é o fruto de um relacionamento contínuo em total liberdade com o ser humano, que progride para a visibilidade, globalidade e, universalidade da sua presença e, das suas criações, a partir de anteriores eventos semelhantes, mas menos desenvolvidos que os posteriores. A acção Divina no tempo humano, se aceite pela fé, torna a humanidade intemporal nas suas acções.
A segunda vinda é a contínua liberdade, que é testemunhada ao próximo, em novas soluções de relacionamentos para com os problemas provindos do pecado e, ao mesmo tempo em novas criações de Cristo no ser humano com base na partilha do sua vida, morte e, ressurreição, que são o seu ser e querer do amor, da verdade e, da vida. Há em tudo isto a singularidade e, criação de novos relacionamentos com o próximo, que devido à maior aproximação de Cristo, se tornam eternas, diversas, participativas e, convergentes do e, para o Filho de Deus. Há uma partilha, em que o próximo vai constituir a realidade de Deus mais profunda no sentido da redenção e salvação, para quem é a criatura, a quem se dá e, se recebe, para redimir e salvar, ou para ser redimido, e salvo com Cristo.
- SÓ SEGUNDA VINDA, OU A PROGRESSÃO PARA A PLENITUDE REINVIDICATIVA DAS CRIAÇÕES SALVADORAS DE CRISTO NA SUA VIDA, MORTE, RESSURREIÇÃO, INTERCESSÃO E, JUÍZO?
Há uma sequência progressiva nas acções criativas de Cristo, que são visíveis na criação, morte, ressurreição, intercessão, segunda vinda e, Nova Terra. Questiona-se: estas acções, são independentes umas das outras? Ou haverá uma relação, em que a fé progride e, se desenvolve? Ou não bastará, para o conforto de mornidão de muitos crentes e, para o regozijo de algumas hierarquias de gestão das igrejas, somente crer, ser baptizado e, pregar até à exaustão, com uma vida legal, a fé, os mandamentos e, a segunda vinda? A missão não será mais importante, que o salvador que se aproxima, para encontros cada vez mais intensos e visíveis?
Os fundamentos dos relacionamentos com Deus, têm a haver principalmente, com a progressão proveniente das liberdades, providenciadas para com o ser humano nas criações constantes da Divindade, nas suas aproximações definitivas para com o individual, o grupal, o global e o universal, que geram a semelhança e união com o Salvador. Assim, a relação com Cristo na sua segunda vinda, tem a ver com a percepção do lugar que se ocupa perante as acções de Deus e, o ambiente em que se vive (isso é a humildade) e, aproveitar as oportunidades dos mandamentos exemplificados na criação, vida, morte e ressurreição de Jesus, para o testemunho diário (essa é a paciência dada aos santos por Cristo). Desta forma, partilham-se as novidades das criações de Deus a montante, que desembocam a jusante nos desafios das orações e, nos novos conhecimentos experienciais da chuva serôdia do Espírito Santo (que é o mesmo tipo de Pentecostes que aconteceu na descida das línguas de fogo para os discípulos no início da igreja cristã), em que se reivindica o grande mar glorioso da plenitude absoluta das criações, que é a presença de Jesus na sua segunda vinda. Em suma, o maior testemunho do Espírito em cada um para com o próximo em relação à segunda vinda de Cristo, será a pertinente e, terrível reivindicação da maior aproximação do encontro com Cristo, para se assemelhar cada vez mais ao seu corpo e visibilidade gloriosa. Só se alcança a semelhança e o gozo de aumentar o ritmo nas acções de Deus, após se querer aprender a andar e, a marchar lentamente ao seu lado. As três sequenciais vindas de Cristo, são o caminho em que os passos do cristão vão acelerando cada vez mais e, se aproximando mais intensamente das liberdades criativas, eternas e infinitas, que acontecem nos encontros com o Deus Triúno, que se globalizam e se universalizam. A melhor prova e sinal deste tipo de relacionamento entre Cristo e o crente, está na globalização e universalização pelo constante testemunho, que prossegue na promessa e sinal do “Ide”, com o qual o Filho do Homem abençoou a sua igreja, entre a sua ascensão ao céu e a sua gloriosa vinda.
- O TEMPO PROFÉTICO E A LIBERDADE DE DEUS: REJEIÇÕES E ACEITAÇÕES E, A SUA RELAÇÃO COM A BREVIDADE E A TARDANÇA DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
O tempo, quer se queira ou não, existe. A maior questão é saber como se vai interpretar esse elemento, que irá ser percepcionado em vários prismas, principalmente no âmbito das aceitações e rejeições. Já na criação o tempo foi definido de forma física, com o nascer e o pôr do sol, que tinham a haver com a rotação da Terra e, na sua forma espiritual com os seis dias para trabalhar e, um sétimo para repousar e santificar, através de uma comunhão constante com o criador. Em termos sucintos, o tempo foi definido de acordo com as criações anteriores de Deus, para que o ser humano tivesse a liberdade, de escolher a Divindade nas criações do passado, do presente e, do futuro. Assim na Bíblia, o tempo tem a haver com os encontros e, a progressão da incessante sequência das criações de Deus. O Sábado é um tempo de encontros intensos com Deus nas suas criações passadas e futuras, que se reflectem nos outros encontros criativos durante a semana, permitindo ao mesmo tempo a transformação do crente à imagem e semelhança de Deus. O mesmo se passa em relação às várias acções de Deus em Cristo, tal como a sua vida, morte, ressurreição, intercessão, juízo, segunda vinda e eternidade. No entanto, há a evidenciar de forma enfática, que a continuidade, ou progressão dos encontros e acções de Deus, dependem essencialmente da aceitação em liberdade do crente. Ou seja, a brevidade, ou longevidade das respostas de Deus dependem da maior, ou menor rapidez com que o ser humano aceita as criações de Deus. E porquê isto e, até que limites é que vai a liberdade? Em primeiro, porque Deus dá a liberdade no âmbito da integração e, participação do homem, através de Cristo, na sua infinita eternidade. Os limites vão desde a rejeição de Deus pelo homem, que resulta na inexistência, até à coexistência eterna e infinita de Cristo. A vontade de Deus vai sempre na direcção da intensidade e brevidade dos acontecimentos, devido à contínua e crescente capacidade de criação da Divindade no Universo, mas devido à aceitação lenta, denota-se a lentificação do processo, por breves momentos, para retomar a crescente e contínua sequência dos actos da divindade, que são lei eterna do universo.
Em relação à segunda vinda de Cristo, repare-se que a questão do tempo é muito pertinente. Pode-se estar a bombardear qualquer indivíduo no exterior, ou no interior da igreja, com sinais proféticos da proximidade da vinda de Cristo e, no entanto a questão surge semelhante a de II S.Pedro 3:4: “Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação”. Não se rejeita directamente a segunda vinda e, muito menos nem se discute a criação. Então qual é questão? Simplesmente, o problema reside na promessa e, no tempo da sua concretização. Ou seja, é uma questão de a aceitar pela fé e, de a integrar, participando na longevidade, ou na brevidade da vinda de Cristo. Não será que esta pergunta, não está a desafiar o cristão a saber testemunhar na sua vida com novidades, que ultrapassem a incoerência das mudanças do mundo, que a breve trecho são uma contínua conformidade de nascer, viver e, morrer? Como é que o cristão se justifica em relação à longa demora, ou a brevidade de Jesus Cristo?
Vejam-se alguns exemplos como os de Apoc. 22.6 (“E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras; e o Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.”), de Apoc. 22:7 (“Eis que presto venho: Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.”), de Apoc. 22:12 (“E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.”) e, de Apoc. 22:20 (“Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus.”). Não terá isto tudo a haver, também com a afirmação de Cristo em S. Mateus 25:13, quando declara:” Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.” Não haverá incoerência misturada com contradição, quando Cristo refere, que vai vir em breve e, ao mesmo tempo não revela a sua data? De maneira nenhuma, Cristo aqui está a mostrar que a liberdade de se aceitar esta segunda vinda, tem a ver em cada dia com a interiorização e exteriorização maior ou menor, das constantes novas criações diárias de Deus, que transformam o ser humano cada vez mais à imagem de Cristo. As promessas de Cristo podem ser aceites com mais, ou mesmo vontade, levando o ser humano na sua singularidade e, pluralidade a acelerar, ou abreviar a vinda de Cristo. É claro que a reivindicação do Espírito em cada um pela semelhança do corpo e glória de Cristo, pode ser aceite ou não, até ao limite da rejeição completa de Deus. Isto significa, que a segunda vinda de Cristo vai-se dar, quer se queira, ou não, mas está nas decisões humanas a sua brevidade, ou a sua longevidade, ou melhor, a liberdade de escolher as justificações, que ultrapassam as rejeições, que não quiseram combinar as várias acções eternas e criativas de Deus na globalidade e no singular humano do seu passado, presente e futuro. As promessas de Deus, não são somente para a reforma dos comportamentos, mas são principalmente para os reavivamentos das transformações interiores no homem. O ser humano ao escolher as acções de Deus, faz destas, trampolins para outras acções, que são providenciadas pela divindade. Nesta altura, perante as acções da criação e da primeira vinda, o que segue são as relações na intercessão de Cristo que se concretizam através das orações e, o juízo em que o ser humano escolhe em liberdade se quer continuar, ou não em eternidade com Cristo. É este o tempo, que se vai esgotando na ampulheta humana, mas em que Deus dá a possibilidade do homem participar e decidir em conjugação com a própria Divindade, na sua maior, ou menor velocidade de concretização. Em suma, o passo seguinte de se ultrapassar a morte, só é possível pela visibilidade de Jesus Cristo, que é a forma humana da divindade na sua existência eterna, em que o ser humano se associa em liberdade no amor da sua morte para com o pecado e, na verdade da nova vida pela ressurreição. Desta forma se vence a morte, para se seguir definitivamente com a verdade e, o amor na escala global e universal, para as infinitas e eternas criações de Deus em Cristo.
Em suma, a brevidade de Cristo é a mais importante relação com Cristo, em que se pode definir como a relação contínua do Salvador no interior do ser humano, que se expressa em testemunhos constantes para com o próprio indivíduo, mas também para com o próximo e, para com o Deus Triúno, em que o Espírito Santo, reivindica a presença e a semelhança de Jesus. A brevidade no seu melhor, é a união das experiências e, conhecimentos de Cristo nos crentes, que aceleram a segunda vinda, semelhante à experiência que aconteceu no Pentecostes. Ao contrário do fétido legalismo em pseudo-crentes, que se julgam preparados com todo o género de artifícios, que lhes serve de justificação (e que julgam os outros com base na família, trabalho e amigos), o crente com Cristo, que vive de acordo com a promessa de Deus em que abreviará a segunda vinda, verá em si mesmo e nos outros pelo Espírito da liberdade, a mais constante e, intensa procura das criações visíveis do Messias em si e nos outros. Os ritmos das crenças, não se chocam uns nos outros, mas o Espírito procura, que cada crente, nos seus relacionamentos e, nas liberdades das incessantes criações, cada vez mais se assemelhem ao Salvador, na glória de Deus Pai. Assim, o olhar o próximo com o Deus Espírito invisível, pode tornar mais breve a vinda visível do Deus Filho.