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A LEI DE DEUS
(Êxodo 20:3 - 17, S. MATEUS 5:17- 20, I S. JOÃO 2:1 - 5)
- A LEI E O SER DE DEUS
Todo o ser Espiritual (e outros) têm leis e, o que é mais importante é aceitar (fé) a existência do ser (seja ele qual for), associado às leis. Isto significa aceitar-se a si próprio e, a todos os outros seres formados por essas, ou outras leis, que dependem, ou se encontram em rede com outras normas, que representam os vários seres. Que tipo de normas? Espirituais? Morais? Legais e civis? Universalmente e eternamente unitárias? Personalista, ou globalizante? Focando o amor, a verdade e a vida, ou código para se cumprir? Seja como for a questão da lei de Deus gera conflito nos que não aceitam a sua existência, por acreditarem no caos, ou evolução inexistencial conformista, mas até nisso há lei. Isto significa, que a lei de Deus é acima de toda a acção de Deus, a escolha em liberdade da própria Divindade Triúna, que cria tudo e todos, mesmo naquelas leis que lhe são opostas. Ou seja, a lei de Deus não é somente a sua actuação no passado, no presente e no futuro, mas a sua transformação para qualquer tipo de existência, que permanece e progride em actos criativos, acima de todas as outras leis. Para o ser humano isso é visível no que de bom se pode ver ainda da criação, em Jesus Cristo e, também nas consequências de juízo, que têm arrastado o homem para o caos e, inexistência evolucionista conformista que escolheram.
- A LEI DE DEUS E AS SUAS CRIATURAS
A lei de Deus é só uma lei moral? Ou não será, para além de indicar o bem e o mal, também não aponta as expectativas de Deus em todos os seus actos e palavras criadoras, para o humano ser mais semelhante ao divino, conforme o exemplo de Jesus Cristo? É caso para se dizer que essa lei, é a mesma que Cristo viveu, deu e, dá, nas suas palavras e actos ao ser humano, com a presença de Deus Pai e Filho. A lei de Deus não se esgota nem na legalidade de ser conforme, nem no comportamentalismo civilizado e desenvolvido, nem na moralidade religiosa, ou nem na ética sem o compromisso e, nem muito menos numa graça desbarata, que faz desaparecer os mandamentos perante um universo que fala, mas que se quer silencioso, mudo e destruidor. A lei é a interiorização espiritual do absoluto Deus em Cristo criatura, que faz viver o ser humano, na direcção infinita, criativa e eterna da imagem e, semelhança da Divindade. Será possível?
- A LEI E O EVANGELHO
O evangelho dá uma notícia importante: a vida de qualquer ser vivo no universo, só é possível se aceitar viver com Deus e a sua lei. Isto significa, que mesmo para o pecador, que rejeita Deus, que é também a lei, foi-lhe dado uma oportunidade para que este a aceite, assim como ao seu autor divino. A lei (palavras e actos) de Deus, que é Cristo, revelou a perfeição humana, a morte e, o poder da ressurreição numa nova vida. Assim em Deus, há aplicação eterna e infinita da lei em Cristo, para todos os que a aceitam em liberdade, através da interiorização e exteriorização das palavas e, actos criativos da Divindade Triúna.
- O EVANGELHO DA LEI
A garantia da aplicação da lei de Deus em liberdade, é só uma: tempo, decisão e companhia. Isto significa, que da parte da lei, existe o mandamento que faculta a relação temporal, como pedra base que alimenta a aplicação, de todos os outros mandamentos. Com base no tempo passado, em que se desvenda as acções criativas de Deus, podem-se decidir em liberdade os futuros relacionamentos com a Divindade, o próximo e o universo. Ao considerar um tempo específico no sábado, em que se intensifica as várias criações de Deus em Cristo até então, pode-se em liberdade decidir estar com a Divindade durante a semana, nas mais variadas actividades. Por sua vez, durante a semana, as actividades realizam-se com o sentido de aperfeiçoamento espiritual, em que se encontrará mais orientações de Deus no próximo encontro de sábado, que será mais intenso que o anterior. Ou seja, a lei neste mandamento designa como fundamental a aceitação em liberdade, das aproximações constantes e criadoras de Deus. Isto é, a lei, só se garante a ela própria com a aceitação da presença constante e, progressiva do seu autor: Deus Triúno. Em resumo, a lei revela ao mesmo tempo nesta aproximação de vida constante em criações de liberdade, um amor incomensurável, mas ao mesmo tempo um padrão inantigível, para com Deus e, para com o seu próximo. A lei torna-se ela própria no entanto esgotada, se não encontrar a sua aplicação na vida do seu próprio autor e, ao mesmo tempo das suas criaturas. Por palavras a lei não consegue mudar o ser humano, sendo necessário a sua encarnação, para que possibilite a concretização de Deus no ser humano. A lei (Deus Pai) é a liberdade criativa de Cristo e Espírito no ser humano e no universo. Esta é a única salvação.
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